"A modernidade líquida em que vivemos traz consigo uma misteriosa fragilidade dos laços humanos - um amor líquido. A segurança inspirada por essa condição estimula desejos conflitantes de estreitar esses laços e ao mesmo tempo mantê-los frouxos";
"Um mundo repleto de sinais confusos, propenso a mudar com rapidez e de forma imprevisível é fatal para nossa capacidade de amar, seja esse amor direcionado ao próximo, a nosso parceiro ou a nós mesmos";
"Em nosso mundo de furiosa 'individualização', os relacionamentos são bênçãos ambíguas. Oscilam entre o sonho e o pesadelo, e não há como determinar quando um se transforma no outro";
"Sem humildade e coragem não há amor";
"Todo amor empenha-se em subjugar, mas quando triunfa encontra a derradeira derrota. Todo amor luta para enterrar as fontes de sua precariedade e incerteza, mas, se obtém êxito, logo começa a se enfraquecer - e definhar";
"O amor pode ser, e frequentemente é, tão atemorizante quanto a morte";
"Se o desejo quer consumir, o amor quer possuir. Enquanto a realização do desejo coincide com a aniquilação de seu objeto, o amor cresce com a aquisição deste e se realiza na sua durabilidade. Se o desejo se autodestrói, o amor se autoperpetua";
"O fracasso no relacionamento é muito frequentemente um fracasso na comunicação";
"As pontes são inúteis, a menos que cubram totalmente a distância entre as margens - mas no 'viver juntos' a outra margem está envolta numa neblina que nunca se dissipa, que ninguém deseja dissolver nem tenta afastar";
"Viver juntos pode significar dividir o barco, a ração e o leito da cabine. Pode significar navegar juntos e compartilhar as alegrias e as agruras da viagem. Mas nada tem a ver com a passagem de uma margem à outra".