terça-feira, 23 de agosto de 2016
terça-feira, 9 de agosto de 2016
domingo, 17 de julho de 2016
Reencontro
O reencontro é uma possibilidade? Sina. Ninguém reencontra ninguém por acaso.
Reencontros improváveis. Quantos!
Mas esse é outro. Perpassa o limite da razão, a consciência, e vem do inconsciente.
Te vi como em um futuro distante. 3 filhos.
Você olhou pra mim. Aquele sentimento empoeirado voltou com ainda mais força, se é que é possível.
Os olhos marejaram.
Não poderíamos fazer mais nada. Nada.
A oportunidade havia ficado para trás. Nunca mais seríamos os mesmos.
O desejo foi intenso. O olhar.
Chorando, vi você se afastar mais uma vez.
Para sempre? Talvez.
Reencontros improváveis. Quantos!
Mas esse é outro. Perpassa o limite da razão, a consciência, e vem do inconsciente.
Te vi como em um futuro distante. 3 filhos.
Você olhou pra mim. Aquele sentimento empoeirado voltou com ainda mais força, se é que é possível.
Os olhos marejaram.
Não poderíamos fazer mais nada. Nada.
A oportunidade havia ficado para trás. Nunca mais seríamos os mesmos.
O desejo foi intenso. O olhar.
Chorando, vi você se afastar mais uma vez.
Para sempre? Talvez.
segunda-feira, 27 de junho de 2016
Silêncio
"Eu me importei demais, talvez você nem imagine o quanto eu fui louca por você. Eu fiquei cega, fui inconsciente e imprudente com as minhas atitudes. Abri mão de muita coisa, estendi os meus dois braços e servi como apoio, quando a sua estrutura estava frágil. Me prejudiquei, mas nunca cheguei atrasada. Sempre estive adiantada, com surpresas, um colo quente, um carinho antes de dormir e, principalmente, com a minha indescritível ânsia em acertar, e te oferecer tudo aquilo que eu julguei que você merecesse ter e sentir. Acho que eu fui demais, para alguém de menos. Atropelei as nossas diferenças, que cedo ou tarde, eu sabia que iriam me dar um tapa na cara.
Dito e feito, eu apanhei e acordei para a vida…
(...)
Ao longo desse tempo, eu tentei te fazer a pessoa mais feliz do mundo. Eu te ofereci o que estava ao meu alcance e, mesmo quando não estava, eu dei um jeito. Você sabe, como ninguém, o quanto eu sou leal à pessoa que caminha ao meu lado. Eu brigo, sim. Tomo as dores, defendo, me orgulho, torço junto e coloco o céu como limite. Levo às estrelas, a cada pôr do sol. Eu sou tudo o que você nunca teve, ou que nunca conheceu. Você me chamava, eu corria ao seu encontro. Estalava os dedos, eu aparecia em baixo do seu nariz. Não, isso ao meu ver não é ser trouxa. É amor. Você já gostou verdadeiramente de alguém? Ou já desejou muito que a sua relação desse certo? Pois bem, se a resposta for sim, você simplesmente faz acontecer. E acontece. De um jeito natural, intenso e gostoso.
Sabe aquela pessoa que você conheceu e se apaixonou? Não sei se você reparou, mas ela não existe mais. Ela morreu aqui dentro. Você, com todos os seus deslizes e fracassos, cometeu um suicídio. E não adianta me pedir para voltar a ser o que eu sempre fui, acabou. Não tem mais jeito. E, sabe, a cada dia, você me mostra que realmente não nascemos para somar. Você me subtraiu, e diminuiu. É triste, e bastante dolorido. Levei muito tempo para compreender e aceitar. Chorei, quieta e na minha. Discuti por intermináveis vezes, te falei o meu ponto de vista uma, duas, três vezes e além. Citei claramente o que me faltava, continuei sendo o que, muito provavelmente, depois de algum tempo você nem merecia mais. Fui mulher de te desculpar, e você covarde em repetir os erros.
Sou incapaz de ser aquele alguém que você conheceu e se apaixonou. Muita coisa mudou para mim, para nós. Eu já não estou mais tolerante, muito menos paciente. A idade vai passando e, tudo o que eu quero, é uma pessoa que me assuma. Bata no peito, enfrente o que for preciso me apoiando, sempre comigo e por mim. Eu não sei lidar com imparcialidade. Meu bem, eu não sou assim. Você está falando com alguém que apanhou muito, com feridas incuráveis. Talvez, hoje, você não entenda o que é se entregar de corpo e alma, mas eu tentei te mostrar de todas as formas. Desenhei, fiz mímica, escrevi e quase cantei para chamar a sua atenção e te fazer enxergar que eu já estava distante demais dos seus sonhos egoístas. Se você não consegue interpretar o significado da palavra reciprocidade, não faz sentido o meu desgaste em tentar te mostrar. Amanhã eu tenho certeza que você vai aprender. Mas será tarde demais, eu já estarei fora do seu alcance.
Eu não te encontro mais na minha prospecção de felicidade. Não idealizo, não fantasio e não insisto. Talvez você culpe a vida, ou a mim, por não ter dado certo. Mas eu continuo afirmando que, quem não cuida, não merece ter. Se eu realmente fosse sua, como você diz, você faria qualquer coisa por mim. Mas não, não, manter-se na comodidade e na mesmice dos seus atos sempre foi e sempre será conveniente. A única diferença, é que não estou mais disposta a aceitar que tudo seja do seu jeito. As suas palavras já não têm mais valor, promessas são apenas promessas.
O meu silêncio para você, traduz tudo o que eu insistia em reafirmar e que agora já não faz mais sentido. Estou guardando a minha saliva para o necessário a ser dito. Eu tenho aceitado, com doses homeopáticas, ficar sem você. Mas você, meu bem, sempre valorizando terceiros e as suas tarefas, está deixando passar despercebido. Quando cair em si e olhar para frente, estarei bem atrás (...)".
(Jéssica Pellegrini)
segunda-feira, 30 de maio de 2016
quarta-feira, 11 de maio de 2016
Espaço
Espaço
Espaço de tempo
Pequeno é o espaço
Antes da recordação
Memórias vêm e vão
Como um barco sem direção
E o que é a falta
Quando ela é confusa
E programada
Para o tempo sem razão?
Perdi-me no tempo
No espaço
No espaço de tempo
Sem você
A ilusão é o tempo
O tempo é a ilusão
Não foi possível ao tempo
Trazer de volta a razão
Espaço de tempo
Pequeno é o espaço
Antes da recordação
Memórias vêm e vão
Como um barco sem direção
E o que é a falta
Quando ela é confusa
E programada
Para o tempo sem razão?
Perdi-me no tempo
No espaço
No espaço de tempo
Sem você
A ilusão é o tempo
O tempo é a ilusão
Não foi possível ao tempo
Trazer de volta a razão
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